quinta-feira, julho 17, 2008

Devaneios...
















Esta postagem é fruto de uma pequena insônia que tive...


Hoje, a vovó está aposentada pelo INSS,
correndo às léguas dos muitos corretores de empréstimo,
das muitas financeiras espalhadas por aí...
O lobo mau morreu, logo após um grave acidente
causado por uso inadequado de energia nuclear, o que
acabou extinguindo boa parte de sua espécie...
E a Chapeuzinho tirou o gôrro da cabeça,
soltou seus lindos cabelos encaracolados e
ganha a vida trabalhando como prostituta
em uma cidade grande daqui do Brasil...

quarta-feira, julho 16, 2008

Risos para Slipknot... Risos!!!


















Que viagem!!! Senhores e senhoras, fico realmente perplexo diante de tanta valorização de idiotices tamanhas como esta banda aqui exemplificada... Aqui não são as palavras de um mero crítico, mas de ouvinte e ex-músico de Rock - modalidade que defendo de unhas e dentes -, mas convém perguntar: Que merda espalhafatosa é esta?! Que porcaria sem tamanho de som e letras é isto que se produz hoje em dia? Essas máscaras, neste caso, é para rir ou para ter medo? Ou seria tão-somente marketing barato? Acho que entendo minhas divagações, são por que não tive a sacação de afrontar essa idiotia da decadence atual antes que isso se espalhasse como se espalha o vômito pelo chão, inundando-o com seu odor fétido. Horrível!!!

terça-feira, julho 15, 2008

Poemizando o Caos



















Um sopro em meio a um vendaval...
Um fosso e o abissal...
O tosco diante do puro cristal...
Eis a solícita mordaça que apinha meu quintal!
Eis a estúpida desgraça que provoca estupor!

Nas entranhas do mais profundo,
Na harmonia do paradoxal
Meti-me sem compreender...
Após, houve um estampido colossal...
E acordei-me do sono, estupefato.

Entrei, atônito, no quarto.
Injúrias insanas contra mim...
Estultícias cometidas sem fim.
A pena à mão trêmula,
As letras espalhadas ao papel...
As palavras dependuradas semelhantes ao cordel...

O desassombro tomou conta de mim...
O pequeno que outrora se afogava ao oceano
Inverte a conjuntura abstrusa...
Tal fósmea profunda volatilizou!

O abismo vem a mim nestas horas
Esperando que eu me precipite
Que, de olhos fechados, eu me incline ao seu palpite...
Mas me pergunto, enfim, se poemizar não é andar de mãos dadas ao abismo...
E ponho-me a voar...
Voando ganho asas
E de olhos cerrados enxergo, já, frases inteiras...
O caos ganha forma...
A maiêutica de um poema tem uma norma inolvidável,
Abstendo-se de normas poemiza-se mais...
O exato irrompe, majestoso, se entrego-me ao poema...
Sem cena, sem medo...
E o movimento toma a pena.
A cada segundo que passa...
A cada pétala que cai...
Organiza-se o indizível,
O parto se aproxima,
Está próximo, o filho das entranhas...

Mais filho, pois da alma...
Mais forte, pois torna-se só.
Nasce, então, o filho da insânia!
E eu me regozijo chamando-o pelo nome:
Poema...
Poema...
Poema...
E isto ecoa pelos ares,
Visita os vales mais profundos...
Abarca todos os extremos.
Vai ao infinito
E eterniza um mundo.