Bem, suponho que a vida seja uma só...
Que o limite seja o corpo...
O copo de bebida amarga...
A inércia do viver...
Suponho ainda mais...
Que minhas palavras são fugidias...
Suponho que minhas vestes se estragam antes de eu perceber...
Que meus cabelos estão bagunçados sempre...
Que a vida é violão em mãos errôneas...
Vou além...
Digo que tudo é nada...
Que a vida é canção armada...
É o nada que intenta aparecer...
Digo e repito:
Quer aparecer? Pendura em ti uma melancia...
Já dissera meu pai...
Meu avô...
Meu direcionador e cuidador.