sábado, janeiro 24, 2009

Corpoema Musicado...


Minha pele tamboreou para ti...
Minhas costas arranhadas emitiam sons agudos e leves...
Me tinha por instrumento musical.

Tocava-me e fazia as cordas vocais ressoarem gemidos...
Olhava-me e meus pêlos eriçavam...
Uma gota de suor, entrecortando os pêlos, caía ao chão...
Chacoalhando sons doces...
E ardentes...
Tinha-me por instrumento musical.

Minha barba, por fazer, roçava tua nuca...
Sons leves e ritmados...
A música estava no ar...
A ponta de minha língua tocava a tua orelha...
Barba e língua pareavam um som quente...
Tinha-me por maestro.

Agora, eu, tocava teu corpo...
Tão quente que melhor fora eu ser cauteloso...
Mas aquele violão ansiava por ser tocado...
E minhas mãos passeavam...
Sem medo, por sobre as curvas do teu corpo nu...
Tinha-me por maestro.

Enchemo-nos papéis trocados...
Ambos, agora, eram intrumento e maestro...
Tocávamos, uníssono, a mesma música...
Nossas vozes, em gemidos, se cruzavam...
Era o som intenso e suave...
Qual a doce flauta a ressoar...
E em movimentos como o trompete de vara...
Éramos a música em corpo...
E alma.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

RONDON



Hoje, estou indo ao estado do Pará pelo Projeto Rondon. Faço parte da Equipe dos Rondonistas da Faculdade de Tecnologia e Ciências, FTC/Itabuna. Somente votarei ao meu estado de origem em fevereiro. Mas isto não significa que o blog ficará parado. Pelos leitores e aqueles que me dão o prazer de ler o que os "libertários" têm a falar, estarei, dentro do possível atuando com publicações. Adianto que já existem algumas que estão programadas... é só esperar para ver...

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Israel: Estado Nazista


Mantenho meu apoio à Palestina. Israel retira as tropas das terras Palestinas com vitória: são 1300 assassinatos, 400 crianças, 108 mulheres e 120 idosos. Entretanto perde em apoio moral por parte da percepção mundial. O que era defesa se tornou assassinato cruel e sangrento. Israel sai dessa insanidade impelida através de argumentos falaciosos e pouco estruturados com a perda de 13 soldados, ou 1% do que conseguiu matar, isto sem considerarmos a idade das pessoas palestinas que se foram. Gosto de um raciocínio elaborado por Gilson Gondim, aí está ele:

"Israel é, oficialmente, um Estado judeu. Quando os judeus são criticados, gritam: “Racismo!”. Isto é, os judeus se consideram uma raça. Aliás, organizações judaicas em todo o mundo, inclusive no Brasil e na Paraíba, têm promovido testes de DNA para determinar quem tem o direito de se proclamar judeu. Se os judeus são uma raça, como eles próprios se consideram (já que etnia não se mede por teste de DNA), Israel é um Estado racial. Se é um Estado racial, é um Estado racista. Se é um Estado racista, é um Estado nazista. Os judeus deixaram de ser vítimas há muito tempo. Hoje são algozes, matadores cruéis de civis inocentes. Comportam-se como nazistas."

quarta-feira, janeiro 21, 2009

A Vida que Queremos e a Vida que Levamos...


Sinto que a vida flui de uma forma que até tenho a possibilidade de visualizar algo...
Quero compartilhar isto com todos e todas que lêem este blog. Alguns podem recorrer ao destino" para explicar a própria vida; prefiro uma interação entre algo como o destino e a forma como lidamos com a realidade que nos cerca. Vejamos. Vejo que a vida caminha como um sistema que usarei uma metáfora:
Imagine um pacote plástico cheio de gudes, bolinhas de vidro. Elas estão arrumadas lá dentro, estão em equilíbrio. Então, você pega o pacote e deixa as gudes todas se espalharem pelo chão. Acabas de romper o equilíbrio do sistema... Mas as bolinhas se espalham pelo chão e pulam e se debatem contra as outras... Com pouco tempo, toda aquela algazarra se acaba, e você contempla um novo sistema que mudou de forma, mas que alcançou um novo equilíbrio.
É assim que vejo nossa vida. Se fico de braços cruzados, a vida é aquele pacotinho de gudes, arrumadinho, sem mudanças, etc. Mas se tomo uma decisão, interfiro no "destino" e faço o sistema se rearrumar. Quando ele se rearruma, entra em novo equilíbrio e é aí que mora nossa chance de mudar também. Que tal pôr em prática aquele objetivo que ficou um tempão em stand by só para ver se daria certo ou não, e acabou sendo esquecido?