sexta-feira, março 13, 2009

Depois da chuva...


Cheirinho de terra...
Céu estrelado...
No coração, o nome dela...
Volto p'ra casa.

Um nó na garganta me tira o pouco ar que restou.
A voz, foi-me arrancada com o grito que faltou...
O surdo olhar, o vento, a brisa...
O chacoalhar das árvores ao redor...

A Lua insiste em aparecer e me iluminar...
A sorte de um amor tranqüilo é para poucos.
À noite tudo é mais manso...
Menos meu coração...
Ele bate mais e anseia um grande amor...

Na rua, um cachorro que passeia, cabisbaixo.
Em mim, um solitário ser que avista o nada.
O abismo sem fim, a morada.
O caos que consome tudo em mim.

Depois da chuva,
O cheirinho de terra...
A folhagem amarela e ressequida.
Volto p'ra casa.

domingo, março 08, 2009

Ela


Ri, chora, manda...
Faz e acontece...
Tece e não esquece...
O amor doado.

É contemplada como quem olha uma flor...
E exala o cheiro suave da força...
Emana a simplicidade e sabe se impôr...
Importa que assim haja, pois expressa amor.

Apaixonada, olha sem graça...
O objeto de admiração...
Linda, finge e disfarça...
Faz que olha em outra direção.

Conversa entre outras, explica e observa...
Faz carinho ao filho amado...
Ao amor ao lado...
Trabalha e ignora a vida sem mágica.

É vista pelos admiradores como fonte de atenção...
De carinho e de fé...
De vida e sobriedade adulta...
É culta, mesmo quando calada.

Age e reage...
O momento é o que importa...
A história se renova...
A História bate à porta.

É Ana, Maria, Gabriela...
É Luana, Alessandra e Daniela...
É Jéssica, Mariane e Luciana...
Todas, muito belas.

Danila, Iramaya e Luciana...
Adriana, Natasha e Hannah...
Érica, Tiane e Alziane...
Keila, Márcia e Andrea.

Nomes que representam a mim...
A doce e simples forma de ser...
Que mostra que a mulher brasileira...
Ou, quiçá da Terra inteira,
É linda, sincera e sexo forte.
Sábia, decide mais...
Como a mãe que me faz...
A mãe que tanto amo e traz mais o que sou.