quarta-feira, agosto 06, 2008

Amor e Leitura


E ela dormiu sobre seus livros...
Naquela noite escura...
Apenas iluminada pelas chamas de velas...
Que derretiam desesperadamente.
Um temporal ao fundo...
Chacoalhava, por vezes, a janela...
Que se debatia intermitentemente.
Sua calma me inspirava
A poetizar sua respiração
Cálida e instigante...
Fez-me parar, por diversas vezes, a respiração...
Para que eu pudesse ouvir com maior vigor
Os sonhos que a vestiam naquele singular momento de fascinação...
Seu sono me inspirou a abraçá-la
E levá-la à cama...
E lá, ela suplicou:
“Dê-me um beijo apaixonado, como o livro que outrora eu lia me indicou...”
E nosso sonhar acordado se iniciou...

segunda-feira, agosto 04, 2008

Ler é uma delícia...



A poesia pode ser manifestada por outras vias que não apenas as palavras...

Esta imagem mostra o prazer que sinto ao ler...

Mostra, imageticamente, a delícia da leitura...

Incentive a leitura por onde você passar...

Mostre o que a leitura pode proporcionar com as palavras que você emite...

Converse, explore as palavras, brinque de poetizar...

Se atreva, informe, provoque!

A Cura

Textos, pretextos, fora de contexto...
Incute em mentes, tamanha covardia...
A cria da cobra, a agonia...
O disparate sempre insano de uma mente vazia...
Que autentica o palco falso, palanque alto...
A vida medida a passos largos
E ensopados de gordura, enfeiados
Insalubridade incurável
Insanidade indomável
A dor elevada a extremos indecifráveis
A idiotia de um tempo em que se nega a liberdade
O cancêr da concepção e pensamentos tacanhos
Que se acorrenta a si próprio divertindo-se do mal
O tem-se tudo quando nada pode ter
O chiclete do trôco de supermercado
Mascado e que ninguém, em sã consciência, pode mais querer...
É insânia auto-infligida
Como a idiopatia de existência sem precedente
E que se espalha inundando todo o corpo de afecções sem limite...
De infecções e dermatite
Apodrecendo cada órgão e fazendo-os cair
Reduzindo-os a fétido odor,
Que exala o cheiro pútrido das mentiras proferidas a altos gritos de sobre um palco...
De microfone na mão e uma crença vacilante no coração...
Que sua gravata, de forca jamais irá servir...
Mas quero deixar claro que conheço,
Através da História pouco contada
Que a insânia pode ser superada
E as gravatas serão amarradas em árvores fortes
Uma a uma, sem esquecer um único membro da escória bastarda
Pendurá-los-emos pelas gargantas asfixiadas...
O sangue escorrendo das mãos arrancadas e olhos perfurados...
Verei, regozijado, a turba pululando
Ao redor dos corpos podres que se esfacelam levando embora a mentira
E a doença que outrora corroía...
É só assim que a saúde pode voltar a existir...
A superação de um povo sobre o domínio de si