O que você faria sem o olhar do outro?
O que pensaria diante do ignoto?
Seria limitado quanto aos limites?
Seria insano diante de próprios palpites?
Há um abismo que o separa do ato...
O nome do abismo é o outro...
O peso moral que estraçalha o escopo...
A casa ideacional que limita o corpo...
O que eu seria sem o olhar do outro?
Seria a insânia ilimitada e louca?
O ilimitado injusticeiro do outro?
Daria ouvido às próprias vertiginosas viagens?
Sou a separação abismal...
O sistema colossal de uma muralha ardente em chamas...
O olhar é a barreira intransponível...
Em qual nível?