A chuva não quer parar...
O espaço entre mim e o nada quase que são imperceptíveis...
Hoje eu posso chorar...
A fraqueza inerte diante de todos...
Mas a coragem em atuar de peito aberto diante da vida...
Hoje eu vou correr diretamente aos meus braços...
Irei me jogar diante de mim mesmo e ver, de lá, aquele corpo largado...
As lágrimas que se confundem com a chuva é puro clichê.
Mas aquelas que me inundam por dentro, nem sei dizer...
É pura abstração arredia de quem insiste em se manter...
Sagacidade aparente, vento e ventre em consonância...
Solto a voar, a cair, a chorar, a nadar nesse mar de águas, de lamas, de lágrimas...
Salto nesse mar...
Hoje eu posso chorar...
Aliás, devo fazê-lo.
Em constante arrepio de visão espiritual...
Como quem gela diante do susto do desconhecido...
Sobe, em meio à tempestade de si aquela energia que comprime...
Arrasa e expande...
Há um contato em primeiro grau...
Com seres de outras galáxias de si...
Assustam, ensinam, alargam a alma insalubre...
Advertem do nada que são.
(Assustam outra vez)
Somem em tornado e contorno dissonante...
Sou homem em transtorno e sonoro instante...
Sumo e apareço em cascata verdejante...
De sóis e raízes...
Da cobra, o ventre...
Das nuvens, gotículas imersas no ar...
Estou triste, isto é um fato.
O choro? São lágrimas salgadas deste mar.
São íntimos instantes...
Instalados e transbordantes...
Experiências intransferíveis.
Somem em tornado e contorno dissonante...
Sou homem em transtorno e sonoro instante...
Sumo e apareço em cascata verdejante...
De sóis e raízes...
Da cobra, o ventre...
Das nuvens, gotículas imersas no ar...
Estou triste, isto é um fato.
O choro? São lágrimas salgadas deste mar.
São íntimos instantes...
Instalados e transbordantes...
Experiências intransferíveis.