Assalto-me com a brincadeira...
Rio-me de mim...
Assisto-me com os olhos escorregadios...
Repito-me em gestos e sons...
Calejo o coração vazio...
Rastejo a barriga no chão...
É como crescer para baixo...
É entregar-se à solidão.
Carrego-me com as mãos...
Acaricio-me a cabeça...
Faço cafuné, de coração...
Amo-me...
Odeio-me em te ver...
Arraso meu ser...
Só por que sinto que te quero muito...
Sinto que quero você...
Estapeio a mim mesmo olhando ao espelho...
Sangra o coração...
Repito-me...
E de novo e de novo e de novo...
Arranho-me com unhas grandes...
Odeio-me...
Amo-me ao te ver...
Cresço em você...
Só por que sinto que posso mais sem você...
Sinto que quero viver...
Assombro-me com a sombra que me sobra do passado...
Bebo... a sobra e, ainda sóbrio, escolho a embriaguez...
Caio, arrasto-me, arranho-me, acolho a dor...
E dormente, entendo que a dor mente...
Como a mente que se abre para si...
Expande, explode num som visceral...
Que de nada vale, pois é puro jornal...
Pura publicidade central...
Puro ódio que em mim provoca, esse engodo infernal...
Assombro-me com o que de mim escorre...
Sopros fugidios de um ódio escondido...
De um tédio mentido...
De um sorriso encenado...
De conhecer o caos nos olhos calmos de uma mulher...
A serenidade destilando o veneno do ódio e do medo...
O vento em final de tarde...
O pôr-do-Sol...
O abraço apertado...
O banco de concreto gelado...
O sorriso falso ao meu lado...
Você.
Rio-me de mim...
Assisto-me com os olhos escorregadios...
Repito-me em gestos e sons...
Calejo o coração vazio...
Rastejo a barriga no chão...
É como crescer para baixo...
É entregar-se à solidão.
Carrego-me com as mãos...
Acaricio-me a cabeça...
Faço cafuné, de coração...
Amo-me...
Odeio-me em te ver...
Arraso meu ser...
Só por que sinto que te quero muito...
Sinto que quero você...
Estapeio a mim mesmo olhando ao espelho...
Sangra o coração...
Repito-me...
E de novo e de novo e de novo...
Arranho-me com unhas grandes...
Odeio-me...
Amo-me ao te ver...
Cresço em você...
Só por que sinto que posso mais sem você...
Sinto que quero viver...
Assombro-me com a sombra que me sobra do passado...
Bebo... a sobra e, ainda sóbrio, escolho a embriaguez...
Caio, arrasto-me, arranho-me, acolho a dor...
E dormente, entendo que a dor mente...
Como a mente que se abre para si...
Expande, explode num som visceral...
Que de nada vale, pois é puro jornal...
Pura publicidade central...
Puro ódio que em mim provoca, esse engodo infernal...
Assombro-me com o que de mim escorre...
Sopros fugidios de um ódio escondido...
De um tédio mentido...
De um sorriso encenado...
De conhecer o caos nos olhos calmos de uma mulher...
A serenidade destilando o veneno do ódio e do medo...
O vento em final de tarde...
O pôr-do-Sol...
O abraço apertado...
O banco de concreto gelado...
O sorriso falso ao meu lado...
Você.