Todos os dias a vida vem e vai...
O céu azul passa...
O sol nasce e morre...
A chuva cai ou finge querer cair...
Molhar e ceder...
Colher...
Plantar...
Todos as noites sonho assim...
Que o dia vem para mim...
Que um dia teu cheiro-jasmin...
Visitar-me-ia em plenitude de cor...
A flor que colhi era você...
O sol que há em mim diz: "Pode ser"
Grito o mais alto...
O som dissolve-se no vento...
Que arrasta...
As folhas espalham-se...
O grito deságua, assim.
Escorre, feito chocolate em mãos de criança...
Derrete o desejo insondável...
Tudo é "não", aqui...
Tudo é sobra...
Sombra de passados...
Pêssegos salgados...
É não sentir...
Não ter...
Não ser...
Não imaginar...
Não ver...
Não ouvir...
Sobra tudo...
Pois sempre que se nega...
Se afirma o oposto...
Mesmo que a contragosto...
Mesmo que à vista cega...
"Vai", diz o sol...
"Segue", diz a vida...
"Adia e evita o mal"
"Respira!"
Sei que disto me lembrei...
Tanto que aqui escrevi...
Descrevo, sem ao menos pensar...
Só o senso de dever em expressar...
O que dela tomei...
Vai a flor...
Vem reminiscências...
Imagens ensanguentadas...
De rostos, corpos e toques...
De suor e ranhuras sobre a pele...
De te ter...
Vem a lembrança...
Do que poderia um dia ser...
De que perderia, sem ter ou ver...
De que voltaria a onde nunca tivera antes.
Implodiria, num lapso de tempo...
Qual supernova que apareceu aqui...
Tal Universo que inverto e invento...
Que atinjo e sustento...
Com palavras e intentos...
Desejos e indesejos...
Está tudo aí...
Eu... você.
O céu azul passa...
O sol nasce e morre...
A chuva cai ou finge querer cair...
Molhar e ceder...
Colher...
Plantar...
Todos as noites sonho assim...
Que o dia vem para mim...
Que um dia teu cheiro-jasmin...
Visitar-me-ia em plenitude de cor...
A flor que colhi era você...
O sol que há em mim diz: "Pode ser"
Grito o mais alto...
O som dissolve-se no vento...
Que arrasta...
As folhas espalham-se...
O grito deságua, assim.
Escorre, feito chocolate em mãos de criança...
Derrete o desejo insondável...
Tudo é "não", aqui...
Tudo é sobra...
Sombra de passados...
Pêssegos salgados...
É não sentir...
Não ter...
Não ser...
Não imaginar...
Não ver...
Não ouvir...
Sobra tudo...
Pois sempre que se nega...
Se afirma o oposto...
Mesmo que a contragosto...
Mesmo que à vista cega...
"Vai", diz o sol...
"Segue", diz a vida...
"Adia e evita o mal"
"Respira!"
Sei que disto me lembrei...
Tanto que aqui escrevi...
Descrevo, sem ao menos pensar...
Só o senso de dever em expressar...
O que dela tomei...
Vai a flor...
Vem reminiscências...
Imagens ensanguentadas...
De rostos, corpos e toques...
De suor e ranhuras sobre a pele...
De te ter...
Vem a lembrança...
Do que poderia um dia ser...
De que perderia, sem ter ou ver...
De que voltaria a onde nunca tivera antes.
Implodiria, num lapso de tempo...
Qual supernova que apareceu aqui...
Tal Universo que inverto e invento...
Que atinjo e sustento...
Com palavras e intentos...
Desejos e indesejos...
Está tudo aí...
Eu... você.