A chuva cai lentamente...
Olho para o céu...
Um lágrima escorre...
A chuva esconde...
À tardinha, o pensamento corre...
Lembro e esqueço de tudo...
O Sol, agora, quer se pôr...
Se escondeu o dia inteiro..
Mas deseja ir-se de vez...
No céu há um risco azulado...
O pouco que resta de luz...
Estou sentado na varanda...
Crianças correm, meu mundo está vazio...
Um vento leve, leva e lava almas...
Minh'alma, ainda chorosa, geme de frio...
O Sol fica mais escondido...
Um traço de escuridão se achega...
Um laço, um perdão, um abraço que se vai...
É a sorte de quem fica...
A saudade de quem vai...
A dor, que logo habita...
Não se habitua, se refaz...
Este é o sofrer poetizado...
Meu dizer, da dor, da angústia ao meu lado...
Este é o poema sofrível...
Alargo o passo em inércia...
Meu lasso.
Olho para o céu...
Um lágrima escorre...
A chuva esconde...
À tardinha, o pensamento corre...
Lembro e esqueço de tudo...
O Sol, agora, quer se pôr...
Se escondeu o dia inteiro..
Mas deseja ir-se de vez...
No céu há um risco azulado...
O pouco que resta de luz...
Estou sentado na varanda...
Crianças correm, meu mundo está vazio...
Um vento leve, leva e lava almas...
Minh'alma, ainda chorosa, geme de frio...
O Sol fica mais escondido...
Um traço de escuridão se achega...
Um laço, um perdão, um abraço que se vai...
É a sorte de quem fica...
A saudade de quem vai...
A dor, que logo habita...
Não se habitua, se refaz...
Este é o sofrer poetizado...
Meu dizer, da dor, da angústia ao meu lado...
Este é o poema sofrível...
Alargo o passo em inércia...
Meu lasso.