Fiquei absorto...
Olhei para mim...
Que há de novo?
Algo que eu nunca vivi...
Perplexo fiquei...
Nunca, antes, amei...
Dá medo da inconstância..
Insegurança do não controlável...
O amor, aprendi, é soltura...
Descontrole premeditado...
É deixar-se cair...
Voar fundo no abismo colossal...
E quando perto do chão chegar,
Avoar em amor, tudo dar...
Nada querer em troca...
Ser para Ela, é o que aprendi...
Doação, perda de forças em pura resignação...
Isso mesmo, resignação!
(Nunca me imaginei a escrever esta palavra.)
Que é subter-se a uma força tão doce como o amor?
É sublimidade, divinização do humano corruptível...
Elevação, enfim.
O amor é uma contradição.
Arre, que eu tinha em mente quando achei que era ilusão?!
Agora, quando vou, não quero volta...
Quando sou, sou para Ela, não para mim...
Sou puro doar-se...
Puro comprazer-se em tê-La nos braços...
Em adorá-La sem tempo ou espaço...
Sem medo, medição e compasso...
Sou mais.
Pois sou menos...
Sou menos, pois sou tudo...
O mundo, o todo...
Sou mudo.
Sou voz e força...
Sou mais, amor.
E vale arriscar? - pergunta a voz medrosa e medíocre.
Respondo com outra pergunta:
Que é viver, senão arriscar?
Aposto e arrisco.
Aponto para um porto...
Meu mar, oceano indizível.
Vou tentar.
Não sou bicho arisco.
Olhei para mim...
Que há de novo?
Algo que eu nunca vivi...
Perplexo fiquei...
Nunca, antes, amei...
Dá medo da inconstância..
Insegurança do não controlável...
O amor, aprendi, é soltura...
Descontrole premeditado...
É deixar-se cair...
Voar fundo no abismo colossal...
E quando perto do chão chegar,
Avoar em amor, tudo dar...
Nada querer em troca...
Ser para Ela, é o que aprendi...
Doação, perda de forças em pura resignação...
Isso mesmo, resignação!
(Nunca me imaginei a escrever esta palavra.)
Que é subter-se a uma força tão doce como o amor?
É sublimidade, divinização do humano corruptível...
Elevação, enfim.
O amor é uma contradição.
Arre, que eu tinha em mente quando achei que era ilusão?!
Agora, quando vou, não quero volta...
Quando sou, sou para Ela, não para mim...
Sou puro doar-se...
Puro comprazer-se em tê-La nos braços...
Em adorá-La sem tempo ou espaço...
Sem medo, medição e compasso...
Sou mais.
Pois sou menos...
Sou menos, pois sou tudo...
O mundo, o todo...
Sou mudo.
Sou voz e força...
Sou mais, amor.
E vale arriscar? - pergunta a voz medrosa e medíocre.
Respondo com outra pergunta:
Que é viver, senão arriscar?
Aposto e arrisco.
Aponto para um porto...
Meu mar, oceano indizível.
Vou tentar.
Não sou bicho arisco.