quinta-feira, dezembro 04, 2008

Ignorância Alimenta Ignorância...


Como disse Carl Sagan, "a ignorância alimenta ignorância". Lembrei-me, agora, do livro O Mundo de Sofia... A jovem Sofia aprendeu muito, e eu, com ela. Aprendi que a indagação de uma criança é o princípio de um cientista. Mas os adultos fazem o favor de podar isto! Como? Se irritando com a pergunta, sendo indiferente... E a criança entende que perguntar é algo ruim. Afinal, os adultos, incluindo meu papai e minha mamãe, se sentem mal com as perguntas que faço. Quando o indivíduo cresce, o que encontra? Levanta a mão para dirigir uma pergunta ao explanador da noite e uma multidão de olhares se voltam para ele com a dúvida estampada na testa: "Qual a pergunta que ele ou ela vai fazer? Será uma idiotice?". Mas esses são exatamente os que não têm a mínima idéia do por que que a Terra é redonda, ou o que é um sonho, ou ainda pior, "odeiam" matemática! Acreditam que a Física, Filosofia, Química, etc., são "para doidos"! São os idiotas de carterinha e se orgulham disto. Não desejam sair do lodo! Acreditam que aparecemos na Terra por mágica de um Deus! E... "plim, plim"! Está tudo certo, tudo explicado! Já que as coisas são frutos de mágica, então nem preciso ficar quebrando a cabeça, e quem estuda é o idiota, pois não precisamos estudar! Deus explica tudo!!! Vou rir para não chorar com o futuro de nosso País que considera educação como segundo plano e de nós, idiotas de verdade, por que tolhemos a dúvida como burrice, e podamos o perguntar com se fosse menos-saber e consideramos o dicionário o "pai dos burros"! Sorte para esta nação!

terça-feira, dezembro 02, 2008

Pôr-do-Sol Dedicado...

O poeta e a poeta...
Contemplam, distantes, o mesmo Sol...
Indêntico pôr-do-Sol.
Consternado, recordo, com o passar das cores,
A distância...
Sofro, por um momento,
A angústia que aperta o peito...
Ela...
Tão perto e tão longe...
Está aqui e lá...
Ali...
Mas sei, este pôr-do-Sol...
Este pôr...
Poema...
Dedicado...
A faz sorrir...
Simples sorrir, eu sei.
Mas profundo sentir...
E ela recorda, também...
De um passado profundo em si...
Deslizam as idéias
E a conduzem a belas imagens...
Palavras, miragens...
Encanta-se.
São as cores...
As flores do entardecer...
O brilho antecipando o alvorecer...
Introduzindo o anoitecer...
O meio-tempo eterno...
É o meio para se chegar a si...
Vejo a ela e ela, a mim...
A poeta e o poeta,
Contemplam, enfim.

C's




Cobro colo...
Cobre cobre-me...
Constante corte...
Consoante chôro...
Claro clarão coberto...
Cínica crença como começo...
Cínica cobra cobra cobre...
Cobrindo comprido colar...
Com cabeça cindida...
Cheira canto...
Cantina colegial...
Corpo coberto...
Chamas cálidas...
Celeiro, capim, curió...
Canto!

Cochicho coisas coracionadas...
Combato, colido contra cenas...
Camas, casal, costas...
Cobertor...
Coito!

Comento cortes comigo...
Como comichão:
C, c, c...

Cheio...
"Cabou."