Assiti, outro dia, na TV Escola, um documentário interessante sobre a cultura esquimó. Levou-me a pensar um pouco nossa cultura individualista e o valor da mulher. O documentário mostra que o casal esquimó não sobrevive sem ajuda mútua. Em termos práticos, o homem sai a caçar, mas sem as vestimentas pesadas cosidas pela mulher, ele não sobrevive no frio intenso das calotas polares. Bem, no nosso mundo civilizado, que há? O homem sai a trabalhar... a mulher também. Até aqui, beleza. Melhor, trava-se tudo o que é relacional aqui. O homem não precisa da mulher para nada, a mulher também não precisa do homem para nada, o que sobra? Ora, o velho e belo amor... Amor?! Quem disse que este sentimento resiste sem bases concretas? Sentimento é sentimento e como tal, precisa de base. Qual a base que temos, em nosso mundo, para amar alguém? Se vivemos a auto-suficiência doentia, esquizofrenia aguda social! Nossa, estou disposto a buscar em alguém a base para amar, estou disposto a amar, buscando o apoio necessário à consolidação do amor. Creio que seja um bom começo para resgatar nossos laços de afetividade.
P.S.: Apóio o avanço da mulher, como do homem, mas devemos pensar em formas de avanço que sejam saudáveis para a vida do ser humano, e me parece que este modelo atual merece ser incinerado.
P.S.: Apóio o avanço da mulher, como do homem, mas devemos pensar em formas de avanço que sejam saudáveis para a vida do ser humano, e me parece que este modelo atual merece ser incinerado.
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