Conheci, hoje, no trabalho, um senhor chamado Antônio que me falou algo muito legal. Disse que possui 88 anos de idade (mas confesso que imaginei que se tratava de alguém de uns 52 anos...!) e trabalhou pesadamente durante vida, continuando na labuta ainda hoje numa rocinha perto de Ilhéus, Bahia. Eu conversava com ele acerca de um dos filhos dele que estuda na escola onde trabalho e do por quê de esse aluno (que considero um ótimo aluno, ou melhor, um estudante) estar se transferindo para outra instituição de ensino. Ele recordava que este, era o filho que mais se dedicava ao estudo... Conversa vai, conversa vem e o senhor de 88 anos soltou uma convicção que me admirou, vindo de alguém com baixíssima instrução: "O que vale, hoje, é a caneta!". Foi interessante ver naqueles olhos a esperança de que uma boa instrução é uma arma que dá possibilidades de melhor viver, de melhor condição de emprego. Sei que isto não sairá de minha mente... O que vale, hoje, é a caneta!
Ato: o ver.
Há 11 anos
Um comentário:
Adorei o comentário do rapaz de 88 anos, assim como você acho me admiraria tanto quanto! "O que vale, hoje, é a caneta"
Um dia da minha vida talvez eu use essa.
Continuando as coisas que Adorei:
Adorei o poste ali de cima - Humanidade - Eu como futura Arquiteta, devo confessar desde que a televisão surgiu nos anos 70 aqui no Brasil, a sala nunca mais foi a mesma. Um objeto que prestigiou a sala por um tempo, mas não demorou para que a TV se movesse para os ambientes íntimos da casa, desunindo o convívio familiar.
Usando sua analogia, cada um se torturando isoladamente.(Só para piorar)
Por fim:
Adorei seu comentário no meu blog!
Singular e admirável. Pouco tenho o prazer de ler comentários como o seu.
Muito obrigada!
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