Um ser de imensa força desejou-me coragem...
Pé na estrada...
Força p'ra virada...
Virar a mesa...
Tudo quebrar, se necessário for.
O ser, de ímpar inspiração,
Falou-me do amor...
Doce força do coração...
Deu-me cor...
Ação.
Agi, num ato inato de reação...
Na tosca força do medo...
"De quê?", perguntei-me.
Da dor de sentir o ser que se é...
Do medo do que é verdade sobre si...
Sobre mim mesmo.
Declarei-me covarde, enfim.
Chega a hora, então,
De lutar contra tudo que existe...
De sofrer tudo que há de triste...
Sentir-se impotente diante de si...
Um espelho armado.
És pêlo, amargo...
Amado, assim.
Sofro a dor intensa...
Lancinante, atravessa a alma.
Fere, algema, amarra.
Dói, em mim, a calma...
Da voz daquele ser...
Que me conhece e me gosta...
Me ama,
Pois me chama à vida.
Amo também.
Há reciprocidade.
Nesta indigna idade que carrego...
Pois avilta a maturidade pretendida,
"Vinte e seis!", gritam as vozes em mim.
Irrito-me e digo:
"Foda-se a idade, o que importa é a vontade."
Vontade de ser melhor,
De viver...
Ser.
O ser caminhou de pés descalços
As ruas enlameadas da cidade...
A chuva caía sobre os largos ombros...
Cabelos compridos cobriam o rosto...
Gotas resvalavam pelos braços...
Mas o caminhar, simples e preciso,
Mostrava a força do ato...
Amor e verdade caminham juntos...
Sem um, não há o outro.
Foi o ato mais pesado e belo que tive que sofrer.
Senti a força do amor efervescer...
Fervilhou, em mim, o alvorecer...
Que inicia seu início...
Constrói seu caminho enquanto anda...
Desfaz e desgasta,
Ata o que é vão e joga na profundeza abismal...
Cantarola a coragem simples e singela...
A força vem dessas pairagens.
De dentro.
Dos arranha-céus em mim...
Das montanhas e picos sem fim...
Das altas nuvens do meu jardim.
Da dor e leveza posterior...
Do dizer o dito em tom evidente...
Sem máculas,
Inteiras, enfim.
Pé na estrada...
Força p'ra virada...
Virar a mesa...
Tudo quebrar, se necessário for.
O ser, de ímpar inspiração,
Falou-me do amor...
Doce força do coração...
Deu-me cor...
Ação.
Agi, num ato inato de reação...
Na tosca força do medo...
"De quê?", perguntei-me.
Da dor de sentir o ser que se é...
Do medo do que é verdade sobre si...
Sobre mim mesmo.
Declarei-me covarde, enfim.
Chega a hora, então,
De lutar contra tudo que existe...
De sofrer tudo que há de triste...
Sentir-se impotente diante de si...
Um espelho armado.
És pêlo, amargo...
Amado, assim.
Sofro a dor intensa...
Lancinante, atravessa a alma.
Fere, algema, amarra.
Dói, em mim, a calma...
Da voz daquele ser...
Que me conhece e me gosta...
Me ama,
Pois me chama à vida.
Amo também.
Há reciprocidade.
Nesta indigna idade que carrego...
Pois avilta a maturidade pretendida,
"Vinte e seis!", gritam as vozes em mim.
Irrito-me e digo:
"Foda-se a idade, o que importa é a vontade."
Vontade de ser melhor,
De viver...
Ser.
O ser caminhou de pés descalços
As ruas enlameadas da cidade...
A chuva caía sobre os largos ombros...
Cabelos compridos cobriam o rosto...
Gotas resvalavam pelos braços...
Mas o caminhar, simples e preciso,
Mostrava a força do ato...
Amor e verdade caminham juntos...
Sem um, não há o outro.
Foi o ato mais pesado e belo que tive que sofrer.
Senti a força do amor efervescer...
Fervilhou, em mim, o alvorecer...
Que inicia seu início...
Constrói seu caminho enquanto anda...
Desfaz e desgasta,
Ata o que é vão e joga na profundeza abismal...
Cantarola a coragem simples e singela...
A força vem dessas pairagens.
De dentro.
Dos arranha-céus em mim...
Das montanhas e picos sem fim...
Das altas nuvens do meu jardim.
Da dor e leveza posterior...
Do dizer o dito em tom evidente...
Sem máculas,
Inteiras, enfim.
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