O tempo corre...
Escorre como lágrimas...
Por onde andará a inspiração?
Aquela louca, insana, insossa fossa...
A que faço questão de entrar e retirar, de lá...
Palavras.
Palavras...
Somente do que essa inspiração se utiliza...
Mas ela foge com o tempo...
Se alarga e se dilui...
Se perde... e me perco...
Por que me achei em outras palavras...
Encontrei-me, mas me sinto a perder o poema...
Achei palavras belas...
Mas limpas...
Quem gosta de limpeza?
Somos porcos!
Amamos nos rodear de sujeira!
Sentimo-nos bem ao mergulhar na porqueira!
A lavagem do cotidiano é o que sustenta em pé...
Esse corpo amargo, disforme e dissonante.
É tão chato se achar!
É tão ilusório ter certezas sobre si...
Chega a ser uma sacanagem contra si...
Reivindico minha inspiração de volta!
A quero!
A desejo!
Quero mais!
Quero o sexo selvagem!
Os arranhões e gritos fortes!
Os "ais" e suspiros!
Quero o ato sagaz, reprodutivo...
Com minha inspiração fugidia...
Amo-a.
Escorre como lágrimas...
Por onde andará a inspiração?
Aquela louca, insana, insossa fossa...
A que faço questão de entrar e retirar, de lá...
Palavras.
Palavras...
Somente do que essa inspiração se utiliza...
Mas ela foge com o tempo...
Se alarga e se dilui...
Se perde... e me perco...
Por que me achei em outras palavras...
Encontrei-me, mas me sinto a perder o poema...
Achei palavras belas...
Mas limpas...
Quem gosta de limpeza?
Somos porcos!
Amamos nos rodear de sujeira!
Sentimo-nos bem ao mergulhar na porqueira!
A lavagem do cotidiano é o que sustenta em pé...
Esse corpo amargo, disforme e dissonante.
É tão chato se achar!
É tão ilusório ter certezas sobre si...
Chega a ser uma sacanagem contra si...
Reivindico minha inspiração de volta!
A quero!
A desejo!
Quero mais!
Quero o sexo selvagem!
Os arranhões e gritos fortes!
Os "ais" e suspiros!
Quero o ato sagaz, reprodutivo...
Com minha inspiração fugidia...
Amo-a.
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