Minha fonte era eu mesmo...
Minha força era eu mesmo...
Meu norte, eu mesmo...
Era uma auto suficiência marcante...
Coisa que deixava o outro intolerante...
Transtornava-os, ver-me tão supremo em mim mesmo...
Dizem que os bravos são assim...
Entretanto, ri-me de mim...
Deparei-me com ela...
Você mesmo...
Foi um confronto ao meu poder de outrora...
Foi o amolecimento de um duro coração...
Aquilo que era gelo derreteu...
A montanha se moveu...
As pesadas rochas dissolveram...
Foi a força tão simples e tênue...
Da espontaneidade que eu não encontrava em mais ninguém...
Foi o roçar de uma sinceridade sem precedentes...
Sem precedentes é você...
Um eu absorvido por um outro...
Meu eu, ébrio pela bebida dos deuses...
A honra de não sustentar-me mais somente em mim...
A força do dois... de dois...
Dividi-me...
E você aceitou...
Com um afago, um carinho...
Um jeitinho indescritível...
Amável...
Um comentário:
"E te quero sempre, pouco a pouco, mais e mais e a cada dia."
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