quinta-feira, novembro 06, 2008

A Presteza



Ainda ouço os sons daquelas palavras...
Ainda, a dor da lavra...
Das larvas...
Enervas, energia e enojo!

Olhar para o outro e apontar é fácil...
Despontar de si para si é que é difícil...
Edifício auspicioso...
"Perigoso", por vezes pensamos.

Gostamos da massagem no ego...
Como a massa, já falada aqui...
É uma traça que destrói livros raros...
Livros caros que liquidam-se

É esta poesia que nada fala...
Para os ouvidos doentes...
Para corpos doentes...
Olhos doentes..
Surto!

Rio...
Sorrio...
Como o rio...
A corrente de águas
A torrente que deságua e sacode

Explode...
Implodo...
Presteza...
Destreza...
Coopero...
Espero...

A impensável beleza!
A doce voz...
Abarca...
Acaba...
Aca..
Ba!

2 comentários:

Leveza de ser. disse...

"Eu não consigo entender sua lógica."

Anônimo disse...

ainda há tanto pra se dizer.