sexta-feira, abril 10, 2009

Em LUTO por Aline...


Hoje eu soube...
Eu sou..
Hoje morro...
Com ela me vou...

Uma aluna assassinada...
Um mundo despedaçado...
Uma família destroçada...
Paz de silêncio ensurdecedor...

Essa paz não desejo a ninguém..
Morte por conta de ilicitudes...
Ilicitudes pagas com ilicitudes...
Dezessete anos de nada...

Para o nada ela foi...
Meu mundo agora é menos-um...
Novo fazer, nova percepção, devo construir...
Caminho cambaleante pelo caos insosso...

Seria tão mais simples...
Seria tão mais humano...
Seria tão melhor...
Somente conversar...

Hoje, ajoelho diante do caos maior...
Diante do vazio sem fim...
Hoje, inquieto-me sobremaneira...
Solto um grito rouco...
Um rugido...
Do fim...
Do se...
E se...
Sim.

Não!
Não aceito!
Inaceitável, isto!
Imprudente forma de ver...
Inconseqüente forma de ser aqui...
A eterna, informe, forma humana de agir...

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