Friozinho que chega...
Chão frio...
Pés no chão...
Sinto a força que emana da terra...
E da Terra...
A serra que mostra o pulsar de um coração.
Folhas ressequidas...
Se espalham por sobre a terra,
O solo que aceita...
É só do que deleita e erra...
Como louco desvairado...
Corre desesperado...
Para acolher toda folha que cai por sobre o chão.
É a Natureza e sua porta...
Que se abre, ensina sem razão...
Aos pequenos pontos que a compõe,
Que tecem esse coração...
Coração de terra...
Amor sem fim...
Solo e solidão.
Falo de solidão, pois o solo é poeta...
Encarna, grita, mata e maltrata.
Encena uma dor, finge que gosta e ama...
Mas abraça com a certeza de um amor.
Abraça, pois acolhe e retrata...
Mostra, como o poeta, a falha amarga
De se pensar ser mais do que mata,
Mais do que árvore que dança à luz do luar.
Floresta infinda desse oceano verde,
Mostra a força, mostra a dança...
Inclina-te à Lua, ao Sol, à agua...
Dança e nos mostra o passo ritmado...
O dançar forte, pois o nosso é descompassado...
Mostra, dai um presente,
Ensina-nos com o passado.
Para que o amanhã retorne a ser
O verde-louro aveludado.
Ó, força que emana de Gaia,
Mostrai que em nós, filhos insanos,
A paz nunca falha.
Pois viemos de Ti,
A Ti voltaremos,
E em Ti somos mais.
É minha oração,
Ó deusa belíssima,
abençoa e ensina que mais nós podemos
E que "mas" já não cabe,
Pois sentimos as lágrimas que molham sua face,
E que soçobram nossas bases mais fortes.
Ensinai, a este pequeno,
Como se caminha de olhos fechados...
Pois se deve enxergar com o coração.
Ensinai a todos pequenos
Que junto somos grandes,
Que, de fato, tua luz é uma escuridão.
Pois é na morte que sustentas a vida.
Mas morte que acompanha a paz,
A serenidade, a doce sensação...
De seguir em frente,
Fazendo parte do mato,
Do bicho, da flor, da raíz... é solidão.
É solo...
É coração.
Chão frio...
Pés no chão...
Sinto a força que emana da terra...
E da Terra...
A serra que mostra o pulsar de um coração.
Folhas ressequidas...
Se espalham por sobre a terra,
O solo que aceita...
É só do que deleita e erra...
Como louco desvairado...
Corre desesperado...
Para acolher toda folha que cai por sobre o chão.
É a Natureza e sua porta...
Que se abre, ensina sem razão...
Aos pequenos pontos que a compõe,
Que tecem esse coração...
Coração de terra...
Amor sem fim...
Solo e solidão.
Falo de solidão, pois o solo é poeta...
Encarna, grita, mata e maltrata.
Encena uma dor, finge que gosta e ama...
Mas abraça com a certeza de um amor.
Abraça, pois acolhe e retrata...
Mostra, como o poeta, a falha amarga
De se pensar ser mais do que mata,
Mais do que árvore que dança à luz do luar.
Floresta infinda desse oceano verde,
Mostra a força, mostra a dança...
Inclina-te à Lua, ao Sol, à agua...
Dança e nos mostra o passo ritmado...
O dançar forte, pois o nosso é descompassado...
Mostra, dai um presente,
Ensina-nos com o passado.
Para que o amanhã retorne a ser
O verde-louro aveludado.
Ó, força que emana de Gaia,
Mostrai que em nós, filhos insanos,
A paz nunca falha.
Pois viemos de Ti,
A Ti voltaremos,
E em Ti somos mais.
É minha oração,
Ó deusa belíssima,
abençoa e ensina que mais nós podemos
E que "mas" já não cabe,
Pois sentimos as lágrimas que molham sua face,
E que soçobram nossas bases mais fortes.
Ensinai, a este pequeno,
Como se caminha de olhos fechados...
Pois se deve enxergar com o coração.
Ensinai a todos pequenos
Que junto somos grandes,
Que, de fato, tua luz é uma escuridão.
Pois é na morte que sustentas a vida.
Mas morte que acompanha a paz,
A serenidade, a doce sensação...
De seguir em frente,
Fazendo parte do mato,
Do bicho, da flor, da raíz... é solidão.
É solo...
É coração.
Um comentário:
Que o coração nos guie para destinos de paz, de pureza.
Que o solo,
a raíz e a flor se façam
campo de sonhos e de muitos poemas.
Tuas palavras estão cada dia mais lindas!
Parabéns!
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