terça-feira, julho 12, 2005

Um Deus



Quem move a pena é o dono das palavras?
É o dono das idéias?
Ou... não será dono de nada?
Nem de si mesmo...
De sua mente...
Imaginação...
Imagens oníricas o controlam?

Quando as pesadas portas se abrem...
O inconsciente emerge...
Eis o "super-realismo"... Surrealismo!
Eis a arte em todo ser humano!
Eis o artista escondido!

E o dono, quem será?
Quem controla?
Quem, afinal de contas, faz?

...a pena se move sozinha...
...o pincel se move incônscio...
...a tela, o papel, têm vida própria...

O momento eterno:
O tudo e o nada se fundem...
O passado, presente e futuro, uma coisa só são!

O "eu" inexiste...
...o "eu" inexiste...
...o "eu" inexiste...

segunda-feira, maio 23, 2005

O jardim.

Esse poema é dedicado a uma amiga gótica que tenho, a Lara.

Rosas negras...
Meu escuro jardim.
Banhado apenas pelo luar...
Entrecortado por densas nuvens.

A Natureza anuncia
O desabrochar do mais belo horrendo.
Em cada pétala, uma triste verdade...
A cada pétala que cai ao chão, uma dor...

Lancinante...
A alma não é o limite...
A alma não é o ponto máximo...
O limite é intangível!

Vejo algumas pétalas sendo conduzidas pelo vento...
Outras, recobrem o solo...
A escuridade já não é exótica...
É part... É o todo!

Pessoas curiosas se questionam sobre meu lindo jardim...
Elas passam... param... baixam a cabeça...
Retornam...
Tentam me perguntar... Não conseguem.

São meus olhos...
Eles mostram, falam...
Respondem perguntas ainda não elaboradas...
Prevê... Quebra e desarma...

Assim é o meu jardim.
Até quando esse brilho fosco?
Por quanto tempo mais sangrarei?
Chorarei...

segunda-feira, abril 18, 2005

A floresta... o Luar...

Poema meu, pessoal... Vejam: "A floresta... O Luar..."


Aqui, entre os gritos mudos...
O vento sopra e as folhas cantam...
O luar, entre nuvens, rompe a solidão.

Aqui é o momento da regeneração.
Da metamorfose do meu pensar!
Onde os acordes levam meu pesar...

Tão dissonantes quanto minha dor...
Irreversível necessidade de aqui estar.
De lutar sem saber.

São os monstros inimagináveis...
...as dores inexprimíveis.
O aconchego solitário sob as carícias da escuridão.

Sinto-me arrepiado...
É o vento gélido dessa noite.
A angústia que comprime meu peito...

quinta-feira, abril 14, 2005

Gostei muito... Será q vocês vão gostar?

PROVÉRBIOS DO INFERNO – Willian Blake

No tempo de semeadura, aprende; na colheita, ensina; no inverno, desfruta.
Conduz teu carro e teu arado sobre a ossada dos mortos.
O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria.
A Prudência é uma rica, feia e velha donzela cortejada pela Impotência.
Aquele que deseja e não age engendra a peste.
O verme perdoa o arado que o corta.
Imerge no rio aquele que a água ama.
O tolo não vê a mesma árvore que o sábio vê.
Aquele cuja face não fulgura jamais será uma estrela.
A Eternidade anda enamorada dos frutos do tempo.
À laboriosa abelha não sobra tempo para tristezas.
As horas de insensatez, mede-as o relógio; as de sabedoria, porém, não há relógio que as meça.
Todo alimento sadio se colhe sem rede e sem laço.
Toma número, peso & medida em ano de míngua.
Ave alguma se eleva a grande altura, se se eleva com suas próprias alas.
Um cadáver não revida agravos.
O ato mais alto é até outro elevar-te.
Se persistisse em sua tolice, o tolo sábio se tornaria.
A tolice é o manto da malandrice.
O manto do orgulho, a vergonha.
Prisões se constroem com pedras da Lei; Bordéis, com tijolos da Religião.
A vanglória do pavão é a glória de Deus.
O cabritismo do bode é a bondade de Deus.
A fúria do leão é a sabedoria de Deus.
A nudez da mulher é a obra de Deus.
Excesso de pranto ri. Excesso de riso chora.
O rugir de leões, o uivar de lobos, o furor do mar em procela e a espada destruidora são fragmentos de eternidade, demasiado grandes para o olho humano.
A raposa culpa o ardil, não a si mesma.
Júbilo fecunda. Tristeza engendra.
Vista o homem a pele do leão, a mulher, o velo da ovelha.
O pássaro um ninho, a aranha uma teia, o homem amizade.
O tolo, egoísta e risonho, & o tolo, sisudo e tristonho, serão ambos julgados sábios, para que sejam exemplo.
O que agora se prova outrora foi imaginário.
O rato, o camundongo, a raposa e o coelho espreitam as raízes; o leão, o tigre, o cavalo e o elefante espreitam os frutos.
A cisterna contém: a fonte transborda.
Uma só idéia impregna a imensidão.
Dize sempre o que pensas e o vil te evitará.
Tudo em que se pode crer é imagem da verdade.
Jamais uma águia perdeu tanto tempo como quando se dispôs a aprender com a gralha.
A raposa provê a si mesma, mas Deus provê ao leão.
De manhã, pensa, Ao meio-dia, age. Ao entardecer, come. De noite, dorme.
Quem consentiu que dele te aproveitasses, este te conhece.
Assim como o arado segue as palavras, Deus recompensa as preces.
Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos da instrução.
Da água estagnada espera veneno.
Jamais saberás o que é suficiente, se não souberes o que é mais que suficiente.
Ouve a crítica do tolo! É um direito régio!
Os olhos de fogo, as narinas de ar, a boca de água, a barba de terra.
O fraco em coragem é forte em astúcia.
A macieira jamais pergunta à faia como crescer; nem o leão ao cavalo como apanhar sua presa.
Quem reconhecido recebe, abundante colheita obtém.
Se outros não fossem tolos, seríamos nós.
A alma de doce deleite jamais será maculada.
Quando vês uma Águia, vês uma parcela do Gênio; ergue a cabeça!
Assim como a lagarta escolhe as mais belas folhas para pôr seus ovos, o sacerdote lança sua maldição sobre as alegrias mais belas.
Criar uma pequena flor é labor de séculos.
Maldição tensiona: Benção relaxa.
O melhor vinho é o mais velho, a melhor água, a mais nova.
Orações não aram! Louvores não colhem!
Júbilos não riem! Tristezas não choram!
A cabeça, Sublime; o coração, Paixão; os genitais, Beleza; mãos e pés, Proporção.
Como o ar para o pássaro, ou o mar para o peixe, assim o desprezo para o desprezível.
O corvo queria tudo negro; tudo branco, a coruja.
Exuberância é Beleza.
Se seguisse os conselhos da raposa, o leão seria astuto.
O Progresso constrói caminhos retos; mas caminhos tortuosos sem Progresso são caminhos de Gênio.
Melhor matar um bebê em seu berço que acalentar desejos irrealizáveis.
Onde ausente o homem, estéril a natureza.
A verdade jamais será dita de modo compreensível, sem que nela se creia.
Suficiente! ou Demasiado.

quarta-feira, abril 06, 2005

O nome dessa música é Piercing e é de composição de Zeca Baleiro...
Prestem atenção nessa letra e comparem com o sistema em que vivemos.

Tire o seu piercing do caminho
que eu quero passar com a minha dor!

Pra elevar minhas idéias não preciso de incenso
eu existo porque penso, tenso, por isso insisto.
São sete as chagas de Cristo,
são muitos os meus pecados...
Satanás condecorado, na tv tem um programa.
Nunca mais a velha chama,
nunca mais o céu do lado...
Disneylândia, Eldorado.
Vamos nós dançar na lama.
Bye bye, adeus Gene Kelly...
Como santo me revele, como sinto, como passo.
Carne viva atrás da pele, aqui vive-se à mingua...
Não tenho papas na língua,
não trago padres na alma,
minha pátria é minha íngua,
me conheço como a palma da platéia calorosa.
Eu vi o calo na rosa, eu vi a ferida aberta,
eu tenho a palavra certa pra doutor não reclamar!
Mas a minha mente boquiaberta
precisa mesmo deserta, aprender a soletrar.
Não me diga que me ama,
não me queira, não me afague,
sentimento pegue e pague, emoção compre em tablete,
mastigue como chiclete, jogue fora na sarjeta.
"Compre um lote do futuro. Cheque para trinta dias..."
"Nosso plano de seguro cobre a sua carência."
Eu perdi o paraíso, mas ganhei inteligência,
demência, felicidade, propriedade privada.

Não se prive, não se prove,
dont't tell me peace and love.
Tome logo um engov pra curar sua ressaca
da modernidade. Essa armadilha,
matilha de cães raivosos e assustados.
O presente não devolve o troco do passado.
Sofrimento não é amargura.
Tristeza não é pecado - lugar de ser feliz não é supermercado!

O inferno é escuro, não tem água encanada,
não tem porta, não tem muro,
não tem porteiro na entrada.
E o céu será divino, confortável condomínio
com anjos cantando "hosanas nas alturas, nas alturas".
Onde tudo é nobre e tudo tem nome,
Onde os cães só latem
pra enxotar a fome.
Todo mundo quer subir na vida.
Se subir ladeira, espere a descida!
Se na hora "h" o elevador parar,
no vigésimo quinto andar der aquele enguiço,
sempre vai haver uma escada de serviço.
Todo mundo sabe tudo, todo mundo fala,
mas a língua do mudo ninguém quer estudá-la.
Quem não quer suar camisa, não carrega mala.
Revólver que ninguém usa, não dispara bala.
Casa grande faz fuxico,
quem leva fama é a senzala.

Pra chegar na minha cama
tem que passar pela sala.
Quem não sabe dá bandeira,
quem sabe que sabia cala.
Liga aí, porta-bandeira não é mestre-sala...
e não se fala mais nisso, mas nisso não se fala.

quarta-feira, março 16, 2005

Letra interessante, mas marginalizada...

Essa é uma letra da Banda de Hard Core, Dead Fish. Chama-se "Proprietários do Terceiro Mundo". Analisem...

Promessas eternas por cumprir e mortos demais a esperar,
sobre uma terra fértil à espera de mãos pra plantar.
Mas os punhos fechados e amargos dos proprietários do 3º mundo,
beberam sangue demais pra perdoar...
Mentalidade tacanha e assassina nas favelas do 3º mundo.
Mortos, suicídios, chacinas somados é o que se vê.
Minério, violência, especulação. Bens materiais a amar.
Prédios altos que mostrarão quão grande o tombo será.
Mas a ordem e progresso assassina dos educados do 3º mundo,
são cegas demais pra perceber.
Mas o ódio e a fome dos sem teto do 3º mundo...
Justiça por caos podemos ver. Liberdade.
Paz, força e coração, vida, amor, libertação,
Um desejo incontido nas cabeças do 3º mundo,
Tudo isso virá se pudermos perceber:
Que amar, viver, cantar não será em vão.

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Uma nova ideologia!

Outro dia estava conversando com um brother no MSN e o nick dele era: "Pessoas grandes falam de coisas grandes, pessoas médias falam de coisas pequenas, e pessoas pequenas falam de pessoas." Diante dessa frase me vi questionado pela minha própria consciência a respeito de minha vida... Não sou uma pessoa popular na cidade onde vivo, mas não sou um escondido, não vivo na minha caverna e isolado... A questão é que soube de pessoas que fala de minha vida como se deles fosse, e levantam questões de nível moral sobre mim. Nessa seqüência de pensamento, percebi como tudo que tento fazer e conversar com as pessoas, tudo q tento mostrar sobre a realidade do Ser Humano é quase q em vão... Mas aí faço como Cazuza, em "Blues da Piedade":
"Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas"

quarta-feira, janeiro 26, 2005

A solidão

É incrível como estar só independe de ter ou não pessoas ao seu redor...
Estou só agora...
Preciso deste momento, sou mais sincero comigo, sou mais real...
Isso não é dor, é reflexão, é se entender.
É o caos e a serenidade, é o belo e o horrendo convivendo juntos...
Indissociáveis, indivisíveis.
É ser fútil, mesquinho, deplorável, subterrâneo...
E ainda ser motivo de louvor!
Essa é a solidão...
A minha solidão.

domingo, janeiro 23, 2005

Minha Força

O sol continua a arder.
Sem tréguas...
Gosto dessa força!

Claro, podem até entendê-la como uma forca...
Entretanto, a mim não foi dado esse entender.
Gosto dessa força porque é a força dos meus!

É a força que luta noite e dia, sem tréguas...
Corre sim, nas veias, a força Nordestina.
A luta da vida pela vida...

Ali encontramos as marcas que traduzem todo o País...
Ali é projetada a dor e as vitórias...
A luta da vida pela vida...

Só não compreendo a humana desumanidade...
E não e me refiro à desumanidade humana!
Corre em mim, não só a força Nordestina...
Agora, correm lágrimas...
Lágrimas de desalento, frustração...

Ó, meu Deus! Esse Brasil Nordestino ensina tanto!
Ah, meu Deus! E o outro Brasil aprende tão pouco...
E a humana desumanidade desumaniza os seres humanos...
Escraviza, aliena, faz muitos arrastarem-se em seus próprios vômitos...
Transformam-lhes em cães, moldam-lhes espíritos caninos...
E almas de vermes...

Mas meu povo continua a caminhada...
Reza, chora, dança, canta...
Meu Nordeste é maior que meu Brasil!
Minha Nordestinidade!

Minha força está no coração...
Está nos olhos cansados, mas não derrotados...
Está no baião e no arrasta pé!
Está nos oasis de cada Sertão!

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Dia de poema...

Esse poema é meu e se chama As Letras das Palavras.


Enquanto as palavras vão traduzindo meus sentimentos,
Meu coração vai-se esvaziando da solidão...
Do temor e desesperança.

A alma marcada, ferida, e opressa,
Mostra o real sentimento humano:
a amargura que acompanha até as mais nobres pessoas...
O mal que se manifesta, lê-se através dos olhares.

Ah, esses olhares da modernidade! E da pós-modernidade!
Tão vazios e tristes!
Quão longe e perdidos os pensamentos...
Perdido nos pensamentos... Divaga.

É um sonhar acordado.
Um fugir de um desesperado... Desesperançado.

Há um oceano aqui...
Está afogando, matando tudo o que é.
Tudo que será já não existe... Já foi.

E a mistura das palavras...
Estou perdido.
São tantos os sentimentos/pensamentos!
Estou confuso.
São tantas lágrimas lançadas ao solo... Solidão.

As nuvens escuras parecem me entender.
Vão se movendo, se arrastando, indo ao nada.
Carregadas, e seguindo... Seguindo.

É o mal que se manifesta...
E esconde o céu azul, límpido...
É o mal que me ensina, me ajuda.
Conheço-me mais. Sei mais de mim.

É duro saber as verdades próprias...
As mentiras próprias são bençãos divinas... A ignorância de si.

Deixei de escrever porquês...
Nunca acabam mesmo.
Nunca dizem ou respondem...
Os porquês hibernam.
Estão lá, mas não estão...

Interferem, mas não são.
Fazem outrem deixar de ser.
Fazem-me deixar de sentir.
Sentir? Bem... é... Talvez.

Talvez. Senhor do porquê.
Relativismo constante.
Instantes intranquilos, indecisos.
Importantes, decisivos.

Eu, você. Tudo aquilo...
Tudo isso, tudo o mais... Palavras.
É, às vezes penso que você e eu não somos um.
Às vezes vem-me à mente alguma distinção...
É tênue a diferença...
E há?! Sei lá! Já não sei muita coisa.
Sei pouco e prefiro me calar...

E ouvir as letras do papel gritando um eufórico
e dissonante rugido de solidão...
Rindo-se, divertidas da vida que as dei...
Da minha vida que as dei!
Do meu sangue que escorre por entre o simbolismo que possuem.

sexta-feira, janeiro 07, 2005

"Perfeição" (Legião Urbana)

Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja de assassinos
Covardes, estupradores e ladrões
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso Estado, que não é nação
Celebrar a juventude sem escolas,
As crianças mortas,
Celebrar nossa desunião.
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta de hospitais
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras e sequestros
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia e toda a afetação
Todo roubo e toda a indiferença
Vamos celebrar epidemias:
É a festa da torcida campeã
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar um coração
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos o Hino Nacional
A lágrima é verdadeira

Vamos celebrar nossa saudade
E comemorar a nosso solidão
Vamos festejar a inveja
A intolerância e a incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer da nossa gente
Que trabalhou honestamente a vida inteira
E agora não tem mais direito a nada

Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isso
- Com festa, velório e caixão
Está tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou esta canção
Venha, meu coração esta com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha, que o que vem é perfeição.

*O negrito é meu.

terça-feira, janeiro 04, 2005

O Extremo Me Fez Chorar

Outro dia tive o (des)prazer de assistir na TV Escola um vídeo sobre a Zâmbia, África. Ele retratou a miséria e a desgraça de um povo marginalizado pelo mundo (capitalista,é bom q se diga), em estado de "subvivência", e para enriquecer o cenário, trouxe também a miséria e a desgraça de seres humanos q deveriam ser classificados como vírus, sugadores, que crescem com a desgraça alheia. Entre esses, o maior de todos os cânceres da História, os Estados Unidos da América e suas políticas de "ajuda" aos zambienses, q sempre leva lucro ao bolso de empresas americanas... O q me fez chorar? Ver nesse pobre povo explorado, alguns q desejam ser como os norte americanos. E mais ainda, enxergar na ignorância deles o mesmo erro q o meu povo comete, o erro da alienação, de ignorar o conhecimento q liberta e q transforma o sistema, ver o qnt sou incapaz de abrir olhos q foram cegos pela ganância de alguns poucos q dominam...