Em plena praça de alimentação...
No shopping, o templo capitalista da iluminação!
Um cara...
Um livro...
Um livre...
O rasgo, o mal-cheiro e olhares inquietos a aguardar...
Aguardam a velha atuação de limpeza da imundície grosseira...
A verdade batendo à face.
Insuportavelmente, a verdade!
Nua, crua...
Um cara, um livro, um livre.
Aquele que catava o lixo...
Em meio ao luxo...
De olhos imundos...
Olhares sujos que enlameiam tudo o que vêem.
O lixo em luxo travestido...
O luxo em lixo observado...
Maltrapilho e leitor do revolucionário...
Revolução dos sentidos.
Ataque das nádegas em status de cérebro...
De lordes em ataques desesperados...
Ao desafio, do tosco, que é lançado...
Do que não se aprende com a tv.
Assustaram-se, os guardas, quando o maltrapilho virou a página...
Foram em direção, conduzindo o lixo para fora do paraíso...
E olhares do luxo oco entrecruzavam-se...
Mas nunca olhavam nos olhos maltrapilhos e audaciosos da nova percepção...
Foi-se embora o provocante e amedrontador...
Aquele que com o livro na mão, escrevia a verdade que nem se deu conta...
Saiu e prosseguiu em sua introspecção...
Sentou-se num outro canto qualquer...
De marcador em punho para fazer crescer sua liberdade sem barulho.
Amar é estar preso à liberdade de prender-se a alguém que nos deixa livres...
Porque, se preso e parados estamos, cedo morreremos...
O vôo só pode ser efetuado em espaço aberto...
E amar é semelhante a voar...
Difere-se apenas num ponto só, pois amar é a dois...
Como um voar de mãos dadas...
Em pleno abismo cair...
Sentindo o livre cair...
O livre ser, de um ser em si para o outro...
Amar é estar livre em prisão solta do coração de outro alguém...
Quando o coração próprio apropria-se do voar...
As asas são o vento...
Os olhos, a apreensão...
A vontade de ter...
De ser, enfim...
Amar...
É mar em sua imensidão...
É ar, é luz, é vôo na escuridão...
Donde a confiança se torna parca iluminação...
Que cresce quanto mais se avança...
Quanto mais se vai, mais força alcança...
É crer-se resignação...
Que faz o bem querer por pura vontade...
Puro desejo de bem querer...
De bem sentir...
De ser-se para alguém...
O amor.
Definiram-se para reluzir o brilho prateado das espadas...
A respiração ofegante ante o caos de vento e poeira...
Os olhares da dama preferida que o acalma...
E o sorriso doce daquela que ele ama...
Correm os guerreiros em face da morte...
Agitam-se as arenas de vozes e trovões...
Há raios que cobrem os ares quando as espadas se cruzam...
Uma voz...
Apenas uma voz...
Naquele turbilhão de insanidade acalorada...
Fez-se ouvir pelo cavaleiro de guerra...
Aquela voz...
Doce...
Delicada...
A força se duplicou naquela fisiologia, já, de guerra...
A respiração e a postura que se vê são a vitória adiantada...
Quando em verdade, em riste, está a espada...
Agarra os sons e os olhares...
Daquele que luta por um amor...
Tem sangue, tem guerra, tem luta, tem suor cavalgando em um coração...
Arranca da alma o valor da indignação...
Pois amar é doar, é ser tudo para si e, de si, tudo para quem se ama...
Vê, pois, a sorte que se assujeita...
Volta e preenche o amante lutador...
De força, espada e agressão...
Provoca morte ao opositor...
Eles lutam pela vida...
Ele luta por ela...
Ela o vê e suspira, tensa, junto ao seu lenço...
Uma lágrima lhe sobrevém ao imaginá-lo caído ao chão...
Aperta-lhe forte no peito, a angústia com sua potente mão...
Mas ele tem nos olhos o golpe sobre seu adversário...
Os dentes rangem ante a força aplicada...
Na mente, seu objetivo maior...
Viver nos braços de sua amada...
Eis o cavaleiro de guerra...
Dominado pelo doce sorriso de uma guria...
Toda aquela força agressiva...
Amaciada pelo toque sincero e meigo de uma menina...
A mulher...
Aquela que de doce força domina...
Domina o guerreiro da vida, que luta contra a morte...
Todo santo dia.
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Obs.: Para esclarecimentos, todas as publicações sem referência são de minha autoria. Portanto, se fores utilizar algo, aconselho que credite a autoria a mim.
Tenho bacharel em Psicologia, estudo comportamento humano e animal ligado à comunicação, sou baiano morando na mais nova capital do Brasil, Palmas. E, há álbuns anos me apaixonei pelo comportamento humano na web.
É, morena, tá tudo bem Sereno é quem tem A paz de estar em par com Deus Pode rir agora Que o fio da maldade se enrola
Pra nós, todo o amor do mundo Pra eles, o outro lado Eu digo mal me quer Ninguém escapa o peso de viver assim Ser assim, eu não Prefiro assim com você Juntinho, sem caber de imaginar Até o fim raiar
Pra nós, todo o amor do mundo Pra eles, o outro lado Eu digo mal me quer Ninguém escapa o peso de viver assim Ser assim, eu não Prefiro assim com você Juntinho, sem caber de imaginar Até o fim raiar